Does not speak Portuguese? Understand English?

See our blog in English: http://plus-planet.blogspot.com/

Apresentação Blog!

Se não formos nós a preocupar-nos com o futuro da "nossa casa" quem será? Neste blog irão encontrar informações sobre o que cada um pode e deve fazer para salvar o nosso Planeta.Conto com os vossos comentários, sugestões e reclamações para ajudar a construir este blog e a divulga-lo o mais possível.

Criado a 22 de Abril de 2012

Obrigado pela sua visita!


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Os principais Rios da Península Ibérica!!!


Olá, agora vamos saber mais sobre os nossos principais rios de Portugal.






Rio Minho - em espanhol e em galego Miño é um rio internacional que nasce a uma altitude de 750 m na serra de Meira, na Comunidade Autónoma da Galiza e percorre cerca de 300 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico a sul da localidade da Guarda e a norte de Caminha. Nos últimos 75 quilómetros do seu percurso, entre Melgaço e a foz, o Minho serve de fronteira entre Espanha e Portugal.

O rio Minho era chamado de Minius ou Baenis pelos antigos historiadores.

Minho

Localização do Rio Minho
300 km
Nascente
Altitude da nascente
750 m
País(es)





Rio Douro - é um rio que nasce em Espanha na província de Sória, nos picos da Serra de Urbião (Sierra de Urbión), a 2.080 metros de altitude e atravessa o norte de Portugal. A foz do Douro é junto às cidades do Porto e Vila Nova de Gaia. Tem 927 km de comprimento. Este é o terceiro rio mais extenso da Península Ibérica.

Versões populares para a origem do seu nome são várias. Uma delas diz que provém do celta dur (água). Outra diz que, nas encostas escarpadas, um rio banhava margens secas e inóspitas. Nele rolavam, noutros tempos, brilhantes pedrinhas que se descobriu serem de ouro. Daí o nome dado a este rio: Douro (de + ouro). Já outra versão diz que o nome do rio deriva do latim duris, ou seja, 'duro', atestando bem a dureza dos seus contornos tortuosos, e das paisagens que atravessa, nomeadamente as altas escarpas das Arribas do Douro, no trecho Internacional do rio, entre Miranda do Douro e Barca d'Alva (Figueira de Castelo Rodrigo). A derivação por via popular do seu nome sugere romanticamente uma ligação a "Rio de Ouro (D'ouro)", mas tal não tem aderência histórica.

A UNESCO incluiu, em 14 de Dezembro de 2001, a região vinhateira do Alto Douro na lista dos locais que são Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural.

 O seu curso tem o comprimento total de 850 km. Desenvolve-se ao longo de 112 km de fronteira portuguesa e espanhola e de seguida 213 km em território nacional. A sua altitude média é de 700 metros. No início do seu curso é um rio largo e pouco caudaloso. De Zamora à sua foz, corre entre fraguedos em canais profundos. O forte declive do rio, as curvas apertadas, as rochas salientes, os caudais violentos, as múltiplas irregularidades, os rápidos e os inúmeros "saltos" ou "pontos" tornavam este rio indomável.

Aproveitando o elevado desnível, sobretudo na zona do Douro Internacional, onde o desnível médio é de 3m/km, a partir de 1961, foi levado a cabo o aproveitamento hidroeléctrico do Douro. Com a construção das barragens, criaram-se grandes albufeiras de águas tranquilas, que vieram incentivar a navegação turística e recreativa, assim como a pesca desportiva. Excluindo-se os períodos de grandes cheias, pode dizer-se que o rio ficou domado definitivamente.

No troço nacional do Douro, a instalação de eclusas em paralelo com as barragens hidroeléctricas permitiu a criação de um canal de navegação fluvio-marítima.

No seu curso, entre Bemposta e Picote, pode ser visto, nas suas águas espelhadas, tudo o que rodeia este ambiente: as nuvens, o sol, (que queima os olhos, refletido na água), os montes, as fragas, as aves (patos, garças, águias, abutres, gaivotas). Nas fragas mais altas podem ser vistas aves de rapina, guardando os seus ninhos.



Por outro lado, no rio, espécies indígenas, como o escalo, a enguia e a truta, têm sido dizimadas ou pela pesca à rede descontrolada e/ou pela modificação das condições ambientais (parte do ano estão perto do limite de resistência de algumas espécies). Após a construção da barragem, foi feita a introdução da carpa que, podendo atingir acima dos 20 kg, tem a propriedade de se alimentar de tudo, fazendo a limpeza das barragens mesmo em condições precárias de oxigenação das águas. Mais recentemente, surgiram o achigã, a perca, o lúcio e o lagostim-vermelho. Pode ainda encontrar-se, com abundância, a boga e o barbo e até mexilhão (idêntico ao do mar).

Porém, passar junto a fragas gigantes, tingidas de várias tonalidades, pela separação de fragmentos de rocha, causadas por dilatações e contrações bruscas, motivadas pelo clima, é esmagador.

Viajando até junto do Douro, que serpenteia entre as arribas, pode ver-se onde vivem e/ou nidificam abutres, grifos, águias, pombos bravos, andorinhas, etc., e nas ladeiras do mesmo, a perdiz, a rola, o estorninho, o melro, o papa figo, etc.

Dentro das matas de zimbros, estevas, carvalhos, sobreiros e pinheiros e outras variedades de vegetação das encostas do Douro, podem ainda encontrar-se espécies cinegéticas, que são uma das maiores riquezas naturais da região: a corça, o javali, o coelho, a lebre, o lobo, a raposa, o texugo, a gineta, etc.

O rio Douro foi e é uma fonte de riqueza para a região e para a aldeia. Antigamente, fazia mover as azenhas que se espalhavam nas suas margens, tais como as azenhas do Sr. António Luís, dos Fróis, dos Melgos e dos Velhos, permitia a pesca, irrigava campos ou enchia os poços das melhores hortas de Bemposta, existentes perto deles, onde se cultivavam as novidades e as árvores de fruta, base de sustento das populações. Mais tarde, com o aproveitamento hidroeléctrico, Bemposta passa a contribuir para a riqueza nacional, distribuindo energia elétrica ao país. Proporcionou também maior abundância de peixe, através das albufeiras, criando alguns postos de trabalho com a pesca profissional, a que se dedicaram algumas famílias.



Douro
Duero

Percurso do Rio Douro
Comprimento
850 km
Nascente
Serra de Urbião em Duruelo de la Sierra, Castela e Leão, Espanha
Altitude da nascente
2080 m


Foz
Oceano Atlântico na Foz do Douro, Porto, Portugal
Área da bacia
97.603 km²
País(es)
Espanha
Portugal





Rio Douro





Rio Douro junto ao Porto





Rio Douro entre Porto (direita) e Gaia (esquerda)










Rio Douro - Porto Antigo, Cinfães



Rio Mondego - O Mondego é um rio de Portugal, o mais longo de todos os que têm o seu curso exclusivamente em território português.

Mondego

O Mondego em Coimbra
Comprimento
258 km
Nascente
Serra da Estrela
Altitude da nascente
1525 m
Foz
Figueira da Foz - O. Atlântico
Área da bacia
6645 km²
País(es)
Portugal



Rio Tejo - O Tejo é o rio mais extenso da Península Ibérica. A sua bacia hidrográfica é a terceira mais extensa na península, atrás do rio Douro e do rio Ebro. Nasce em Espanha - onde é conhecido como Tajo - a 1 593 m de altitude na Serra de Albarracín, e desagua no Oceano Atlântico, banhando Lisboa, após um percurso de cerca de 1 007 km.







Doca de Alcântara



Da foz do Tejo partiram as naus e as caravelas dos descobrimentos portugueses. A onda que assolou Portugal no dia do terramoto de 1755 subiu o rio e inundou Lisboa e outras localidades na margem.

Em Lisboa o rio Tejo é atravessado por duas pontes. A mais antiga é a Ponte 25 de Abril (inaugurada em 1966, então Ponte Salazar), uma das maiores pontes suspensas da Europa, e que liga a capital de Portugal a Almada. A outra é a Ponte Vasco da Gama, de cerca de 17 km de comprimento. Foi inaugurada em 1998 e liga Sacavém a Alcochete e Montijo.

Junto a Vila Franca de Xira existe ainda a Ponte Marechal Carmona que liga as duas margens. Era muito utilizada, mas com a construção da Ponte Vasco da Gama perdeu tráfego.

Todos os anos no porto de Lisboa, atracam centenas de paquetes de luxo, principalmente na doca de Alcântara. No seu estuário existe uma reserva ecológica (Reserva Natural do Estuário do Tejo) onde nidificam várias espécies de aves. Devido à grande poluição do rio deixaram de existir golfinhos, aparecendo raramente um exemplar, que por engano entra no estuário, voltando ao mar sempre que possível.



Tejo

Percurso do rio Tejo
Comprimento
1 007 km
Nascente
Albarracín, Aragão, Espanha
Altitude da nascente
1 593 m
Débito médio
(na foz) 444 m³/s
Foz
Oceano Atlântico, em Oeiras e São Julião da Barra, concelho de Oeiras, Portugal (10 km de Lisboa)
Área da bacia
80 600 km²
Delta
Estuário do Tejo
Afluentes
principais
Esq.: Guadiela, Algodor, Gévalo, Ibor, Almonte, Salor, Sever e Sorraia
Dir.: Jarama, Guadarrama, Alberche, Tiétar, Alagón, Erges, Pônsul, Ocreza e Zêzere
País(es) da
bacia hidrográfica
Espanha
Portugal







A Ponte Vasco da Gama atravessa o rio Tejo, escassos quilómetros da foz, o que faz com que 10km da sua total extensão sejam sobre o rio.







Rio Tejo visto do Castelo de Almourol





Rio Sado - (antigamente chamado Sádão) é um rio português, que nasce a 230m de altitude, na Serra da Vigia e percorre 180 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico perto de Setúbal. No seu percurso passa por Alvalade e Alcácer do Sal, sendo a foz em frente a Setúbal. De jusante de Alcácer do Sal até à foz desenvolve-se um largo estuário separado do oceano pela península de Troia. É dos poucos rios da Europa que corre de sul para norte.

No estuário do Sado habita uma população de golfinhos (roaz-corvineiro), que tem resistido à invasão do seu habitat pelo homem (tráfego marítimo para os estaleiros da Mitrena, para o porto de Setúbal e decorrente da pesca e da doca de recreio, além do ferry-boat de ligação entre margens).

O rio Sado não tem um grande caudal devido a vários fatores, destacando-se dois: o clima mais árido do Alentejo, onde se encontra a sua nascente; e o desnível, pequeno, entre a altitude da nascente e a altitude da foz.

A bacia hidrográfica do rio Sado é a de maior área inteiramente portuguesa. O estuário ocupa uma área de aproximadamente 160 km², com uma profundidade média de 8m sendo a máxima de 50m. O caudal médio anual do rio é de 40m³/s com uma forte variabilidade sazonal — indo de valores diários inferiores a 1m³/s no Verão até superiores a 150m³/s no Inverno.



Sado

Foz do Rio Sado
Comprimento
180 km
Nascente
Serra da Vigia
Altitude da nascente
230 m
Foz
Atlântico em Setúbal
Área da bacia
7692 km²
Delta
Estuário do Sado
Afluentes
principais
Rio Xarrama
País(es)
Portugal



Rio Guadiana - ou Odiana é um rio internacional da Península Ibérica que nasce a uma altitude de cerca de 1700m, nas lagoas de Ruidera, na província espanhola de Ciudad Real, renasce nos Ojos del Guadiana e desagua no Oceano Atlântico, entre a cidade portuguesa de Vila Real de Santo António e a espanhola de Ayamonte. O Guadiana faz fronteira entre Portugal e Espanha, desde o rio Chança até à foz. No troço entre o rio Caia e a ribeira de Cuncos a fronteira não está demarcada devido ao litígio fronteiriço de Olivença, entre a ribeira de Olivença e a ribeira de Táliga.

O Guadiana é navegável até Mértola numa distância de 68 km. No seu curso português foi construída a Barragem de Alqueva, na região do Alentejo, que criou o maior lago artificial da Europa.



Guadiana

O Rio Guadiana, perto de Serpa
Comprimento
829 km
Nascente
Ojos del Guadiana, Castela-Mancha, Espanha
Altitude da nascente
1 700 m
Foz
Oceano Atlântico, entre Vila Real de Santo António, Portugal e, Ayamonte, Espanha.
Área da bacia
66 800 km²
Afluentes
principais
Záncara, Ciguela, Bullaque, Rio Dejebe, Ribeira do Vascão (dir.)
Guadiana Alto, Azuer, Jabalón, Zújar, Matachel, Ardila, Chança (esq.)
País(es)
Espanha, Portugal


Ultima atualização: 22/07/2014

Obrigado:
Planeta Terra



Sem comentários:

Enviar um comentário

Se for alguma sugestão ou reclamação por favor não escreva aqui! Manda para o seguinte mail: vamossalvaronossoplaneta@gmail.com!
Muito obrigado pela compreensão!!!!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...